top of page
  • Foto do escritorNuvem UAV

Drones podem auxiliar no combate à dengue


Na virada do ano, a China se deparou com uma nova versão do coronavírus. O avanço dessa doença colocou o continente asiático e todo o mundo em estado de alerta. Na tentativa de barrar a propagação do vírus algumas cidades chinesas, que estão na área de surto, passaram a utilizar a tecnologia aérea. Drones são usados para pulverizar desinfetante sobre bairros e até advertir pessoas.


Enquanto a China usa todas as suas armas para combater a doença, outros países assistem e analisam a situação. Mesmo com esse ‘susto’ no mundo, não podemos esquecer que nos últimos anos o Brasil enfrenta a sua própria guerra contra a proliferação do mosquito Aedes Aegypti que é transmissor da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya.


Conforme o último boletim divulgado, em cinco de fevereiro, pelo Ministério da Saúde. A região mais afetada pela dengue é a Centro-Oeste e na sequência o estado de São Paulo. Só neste início de 2020 o Brasil tem 30.763 casos prováveis da doença. Nesta luta contra o mosquito muitas cidades já estão utilizando a tecnologia à serviço da saúde.


Em Indaiatuba - SP, por exemplo, drones foram testados para a aplicação de larvicidas sobre a cidade, em dezembro de 2019. Mas, o fato de ‘jogar’ o larvicida sobre as casas pode não ser a melhor estratégia. Alexandre Mainardi, CEO da Nuvem UAV explica que se a aeronave for utilizada para encontrar os focos do mosquito, a ação das equipes nas ruas ganhará agilidade. “Isso é possível com a utilização de sensores especiais, que destacam a água facilitando a localização dos criadouros”, disse.


A pulverização e a vigilância com drones mostram que tanto no Brasil como na China a tecnologia pode ser a porta para eliminar doenças que estão se expandindo de forma desenfreada. Em pouco mais de um mês mais de mil pessoas morreram por causa do coronavírus, e a dengue matou no ano de 2019 quase 700 pessoas no país, conforme o Ministério da Saúde.


Utilizar recursos tecnológicos pode ser uma saída. “Vendo de cima os agentes podem agir mais assertivamente nos locais com foco. Outra vantagem é que além de identificar, os drones podem inclusive combater o criadouro, despejando cápsulas que tornam a água imprópria para a proliferação das larvas”, explicou Alexandre Mainardi.


Para que uma aeronave não tripulada levante voo é preciso seguir algumas normas da Anac (Agência Nacional da Aviação Civil). São orientações para o uso seguro do espaço aéreo. E o pedido para que o voo seja realizado na cidade deve vir do chefe do executivo.


“É possível obter autorizações de voo especiais em casos de emergência pública, acredito que será questão de tempo até a legislação adotar medidas regulatórias para este tipo de operação de combate à dengue” , finaliza o CEO da Nuvem.

52 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments


bottom of page